Quando Rage 2 foi anunciado causou uma série de surpresas, já que muitos nem se lembravam do primeiro Rage. Convenhamos, o primeiro Rage saiu no final de 2010, quem era nascido em 2010? Mas então veio a sequência, desenvolvida pela id Software e distribuída pela Bethesda , mas agora apresentando um universo bem diferente da primeira parte da saga, ele ainda é um pós-apocalítico, mas agora trazia um pouco de futurismo em seus veículos, locais e equipamentos, além de muita cor e loucura!
E toda essa mistura fez de Rage 2 um jogo completamente insano!
O cara mal que quer dominar o mundo!
Rage 2 não vai ser conhecido por sua história. No início do jogo devemos escolher o sexo do nosso personagem, e logo em seguida somos apresentados a uma cena de guerra insana. Aqui já podemos distinguir quem são os mocinhos e os vilões, estes são uma fação conhecida como Autoridade, liderada pelo general Cross.
General Cross quer destruir parte da população, para a outro prosperar, além de querer impor ordem através do medo, e claro que devemos impedí-lo fazendo missões para recrutar os três membros do Projeto Adaga.
Então, se você não ficou com muita vontade de acompanhar essa história, eu não te culpo ela é bem rasa e sem grandes momentos, com finais que podem decepcionar os aventureiros de plantão.
Sua campanha tem em torno de 12 a 15 horas, mas o tempo sempre vai aumentar se você desejar fazer tudo o que o título oferece.
Matar nunca foi tão divertido!
Se Rage 2 tem uma história mediana, o título acerta em cheio em sua jogabilidade. Assim como o primeiro, ele é um FPS, mas agora está muito mais insano que seu antecessor. Podemos utilizar as mais diversas armas e habilidades para aniquilar os inimigos espalhados pelo mapa e fazer isso é bem divertido.
A inteligência artificial dos inimigos não é tão baixa quanto vista em alguns jogos recentes, mas está longe de ser um primor. Os inimigos em sua maioria sabem que devem ficar longe de você e atacá-lo a distância, o que não impede que outros oponentes armados com armas-brancas (ou bombas) corram como um condenado na sua direção. Em resumo, seu gameplay fora do veículo lembra bastante o saudoso Borderlands 2 e o recente Doom, já dentro do veículo temos algumas semelhanças ao Mad Max, ainda mais quando atacamos os comboios.
Em resumo, andamos por um mapa pós-apocalítico, entramos em algum lugar, matamos os inimigos de forma insana e avançamos na história. Nada muito difícil. Entre esses eventos podemos explorar um mapa não muito grande, mas com vários lugares e detalhes para explorar.
Unindo Forças
O jogo tem um sistema de nível e aumento de status, mas não é um RPG. Como dito acima, nossa missão primordial é juntar os três membros do Projeto Adaga e lutar contra a Autoridade, para conseguir juntar esses três vamos precisar de um certo renome entre eles e esse “renome” é apresentado através de níveis. Exemplo: Faça uma missão secundária específica e ganha pontos em dos três membros do projeto, além de ganhar itens que permitem evoluir seu equipamento.
Esse sistema é interessante, funciona de forma orgâninca e faz valer a pena explorar e realizar as side-quests que surgem pelo caminho, e acredite elas são muitas e todas insanas.
O bom e velho mundo pós-apocalítico
Rage 2 não tem os melhores gráficos da sua geração, mas sua criatividade está no design de personagens e cenários. Cada facção tem suas próprias caracterísitcas o que elas únicas. Já seu universo é uma mistura de Mad Max com Borderlands. Temos todo o deserto e perseguições alucinantens de carros e comboios, visto e Mad Max, e personagens loucos e cidades “desenvolvidas” como em Bordelands.
Seu mapa não é tão grande, mas é bastante compacto, tudo é perto e tem bastante coisas para pegar e lugares para explorar e descobrir, como por exemplo as Arcas, locais onde ganhamos novas armas ou habilidades.
A trilha sonora é composta por músicas isntrumentais e punk rock que ajudam a compor o ambiente e é bem frenética, combinando com o univers caótico em que a história se passa. mas nada que se destaque.
Nem tudo é tão divertido!
Nosso personagem tem habilidades incríveis e um arsenal invejável, e quanto mais exploramos o mapa e econtramos as arcas, locais onde ganhamos mais habilidade sou armas, mais fácil o jogo vai se tornando.
A versão utilizada para essa análise foi uma versão de PC, e acreditei a pior coisa que existe é controlar um veículo usando o teclado do computador.
Pelas 18 horas que joguei o jogo não apresentou bugs muitos graves, exceto por um que falarei ao final. O mais irritante era a o personagem falar e não sair som, o outro bug irritante foi quando aprtávemos “E” (o botão principal de interação no PC) para falar com um npc e nada acontecia. O bug grave era o jogo fechar sozinho, fazendo você voltar para o último checkpoint ou ponto salvo.
Resumo da obra
Rage 2 é muito diferente de seu antecessor. Desenvolvido pela id Software, que criou Mad Max, e pela Avalanche Studios, criadora dos jogos da série Just Cause, e usando a engine de DOOM, Rage 2 consegue trazer o melhor de todos esses mundos. Apostando em uma jogabilidade divertida e que vai te entreter por horas, mesmo depois da campanha principal. A história não é o ponto forte, mas não vai estragar a experiência.
*Este review foi realizado com uma cópia do jogo de computador, fornecida pela Bethesda
Desenvolvedor: id Software e Avalanche Studios
Gênero: Ação
Disponível para: PlayStation 4, Microsoft Windows e família Xbox One
Data de lançamento inicial: 14 de maio de 2019