Nesta quinta (12), o chefe da divisão Xbox na Microsoft, Phil Spencer, confirmou a demissão de mais 650 funcionários do seu setor. O comunicado foi enviado para os colaboradores por e-mail e divulgado pelo IGN.
“Nos últimos anos, nosso objetivo foi reduzir a turbulência e permitir que novos times façam o que fazem de melhor. Como parte do alinhamento das equipes recém-adquiridas e do gerenciamento do nosso negócio, decidimos eliminar cerca de 650 cargos do Microsoft Gaming – a maioria executivos e de suporte – para organizar nosso negócio e garantir sucesso a longo prazo” comentou Spencer.
Dessa vez, nenhum estúdio foi fechado, assim como nenhum projeto foi cancelado. Contudo, entre janeiro e setembro, a Microsoft já demitiu 2.550 funcionários do seu quadro de colaboradores – todos após a aquisição bilionária da Activision Blizzard, que fez a empresa desembolsar 69 bilhões de dólares em 2023.
No último grande layoff, a Microsoft encerrou as atividades do Tango Gameworks e da Arkane Austin, autores do aclamado Hi-Fi Rush e de Redfall, respectivamente. A decisão gerou grande polêmica na comunidade; eventualmente, o Tango Gameworks foi salvo pela Krafton, publisher sul-coreana, mas ainda deixou muitos desenvolvedores sem emprego.
A Microsoft também vem adotando uma mudança radical em seu formato de negócios. Diversos títulos outrora exclusivos como Hi-Fi Rush, Pentiment e Grounded foram lançados no console rival, o PS5; o inédito Indiana Jones and the Great Circle também já foi confirmado na concorrência, com lançamento previsto em menos de seis meses após sua chegada ao Xbox Series.
Call of Duty: Black Ops 6 será o primeiro jogo da Activision a ser lançado após a aquisição da empresa pela Microsoft. O título será disponibilizado aos assinantes do Xbox Game Pass logo no lançamento, mas também chegará ao PS5 e PC normalmente.