Primeiramente, ao longo de décadas, diversas franquias chamaram atenção do público por diversos motivos. Porém, uma delas tem algo bem peculiar: Toy Story talvez tenha sido a primeira que provou com aceitação do público e bilheteria altíssima, que sequência de animação da muito certo.
Sendo assim, a saga ‘Toy Story’ sempre envolveu um apelo emocional muito grande, da parte do público. O quarto e até então último filme, parecia o derradeiro, até que veio o anúncio de um spin-off muito interessante: ‘Lightyear’.
Contudo, esse era um projeto bem audacioso, já que o objetivo é reproduzir em tela, a história que fez o Andy ficar fã do astronauta “Buzz Lightyear”, o que levou a confecção do brinquedo de mesmo nome. Portanto, o desafio aqui, não era algo limitante, já que o longa que estreia nesta quinta-feira não tinha nenhuma obrigação ou necessidade de ter menções claras á franquia já estabelecida.
Em tese, o filme já existia, a gente que nunca tinha visto. E nele, temos a saga de um astronauta que fica preso, junto com sua equipe em um planeta distante da Terra. A cada tentativa de voltar para casa, ele acaba por viajar no espaço-tempo; o que pro astronauta dura minutos, para os outros, são anos.
E assim a trama vai levando a um rumo inevitável; as pessoas que eram contemporâneas do Buzz, ficando mais velhas e extendendo suas respectivas famílias e o protagonista dublado por Marcos Mion (sim, você leu certo), continuou jovem e sem sucesso na missão de volta pra casa.
A partir da problemática, seguimos a famigerada saga do herói. Daí em diante, quem é fã de Toy Story tende a se emocionar várias vezes. O apelo emocional é buscado várias vezes na trama. Além disso, são constantes as referências á várias obras da cultura pop.
Isso na minha visão, foi possível e bem executado, pela liberdade criativa do longa, já que como citado anteriormente, não havia necessidade de liga-lo aos filmes anteriores; isso da uma leveza enorme, deixando claro que com certeza, dentro desse universo animado, “Lightyear” foi um blockbuster de sucesso.
Ainda assim, nem só de Buzz, vive o filme. Temos um plot bem interessante que pode(e deve) dividir opiniões, assim como os carismáticos personagens do Comando Estelar. Desde a neta da antiga companheira do Buzz, até o gato Sox, o espectador fica rendido mediante tanta fofura, diversão e qualidade.
Por fim, não temos o melhor produto da Pixar, mas também não era essa a intenção. O objetivo é explorar algo que tinha muito potencial e dependendo do sucesso, a tendência é que isso influencie mais projetos da saga. No que depender desta que vos fala, vai ter muita produção relacionada á Toy Story, do infinito até o além.