*Este review foi realizado com uma cópia do jogo enviada pela Techland
Sete anos após o primeiro jogo Dying Light 2 Stay Human chega para dar continuidade a um mundo caótico, depois de um vírus mortal transformar a população em zumbi, os sobreviventes foram obrigados a se adaptar, quem diria que parkour salvaria pessoas de zumbis ein !?
Campanha
Quinze anos depois do primeiro jogo, Dying Light 2 Stay Human agora nos traz a “The City” uma das últimas grandes cidades sobreviventes que continuam na luta contra o vírus zumbi, e o principal, sobreviver.
Em Dying Light 2 Stay Human estamos na pele de Aiden, um peregrino que vive fora das muralhas que cercam The City. Peregrinos são um grupo de especialistas que fazem o que as outras pessoas não tem coragem de fazer, mas isso tem um custo. A história gira em torno de Aiden procurando uma pessoa importante do seu passado enquanto tenta sobreviver a uma guerra “politica” entre os humanos e sem esquecer os zumbis, é claro.
Escolha um lado
Existem duas facções no jogo, o pessoal do Bazar que são pessoas “normais” que tentam sobreviver a todo custo e os Pacificadores, um grupo militar altamente organizado que tenta “proteger” as pessoas dos Zumbis, ambos têm suas ambições e motivações para fazer o que fazem. Você estará entre esses 2 a todo momento e em muitos casos você terá que decidir qual lado você vai ajudar e cada lado vão lhe conceder benefícios específicos pelo mapa.
Por exemplo, os Pacificadores fornecem armadilhas pelo mapa que te auxiliam em uma fuga contra zumbis durante a noite, já o Bazar eles auxiliam você a se locomover pela cidade, com a instalação de mais tirolesas e uma espécie de trampolim que faz com que você alcance o ponto mais alto, bem mais rápido.
Dying Light 2 como um bom RPG de mundo aberto nos trás essa possibilidade de que suas escolhas tem consequências, seus atos tem peso, esse fator dá um tom mais maduro para Dying Light 2 Stay Human.
Maior e melhor
A Techland afirmou que a cidade de Dying Light 2 Stay Human tem 4 vezes o tamanho de Harran, cidade de Dying Light 1, mas quando a gente pensa em tamanho de mapa, eu não quero dizer apenas horizontalmente, mas também verticalmente, pois há diversos locais dentro dos prédios que podem ser acessados, estações de metrô também podem ser acessadas e como um bom RPG depois que uma estação de metro é liberada a viagem rápida para aquele local também fica disponível.
O parkour de Dying Light 2 Stay Human é a cereja do bolo, os movimentos foram feitos de uma maneira incrivelmente precisa e caprichosa, é impossível não notar o salto de qualidade entre os 2 jogos, o número de movimentos de parkour praticamente dobrou e com isso a Techland consegue nos passar uma movimentação muito mais realista durante todo o gameplay.
Embora alguns dos recursos de parkour não estão presentes no inicio do jogo e só estão disponíveis através de atualizações com pontos de habilidade, esses pontos são adquiridos nas missões e através da forma que você se locomove pela cidade.
A Techland entrega Dying Light 2 Stay Human maior, melhor e mais realista
Mais uma adição interessante para Dying Light 2 Stay Human é a barra de estamina, embora eu acredite que essa barra possa incomodar alguns jogadores do primeiro jogo, que só querem pular e correr sem se preocupar com nada, porém ela é fundamental para ter aquele toque de “realismo” que mencionei antes, com isso temos que calcular bem cada pulo, cada escalada, pois a barra pode ser muitas vezes traiçoeira e fazer você cair no meio de um monte de infectados.
Um parapente também foi adicionado, já que The City há diversos arranha céus diferente de Harran, então nos estaremos lidando com alturas muito maiores e o parapente é uma adição bem vinda para se locomover e descer de lugares altos mais rápido, mas cuidado com a estamina.
O combate segue a premissa do primeiro jogo, mas com muitas adições em Dying Light 2 Stay Human, a Techland entrega o melhor combate em primeira pessoa que já joguei, talvez seja pelo fato da ausência de armas de fogo que tinha em Dying Light 1. Eles aprimoraram de forma precisa o combate corpo a corpo, claro que muitas das mecânicas seguem firme nessa sequência, assim como a clássica voadora de dois pés. Mas já que não temos arma de fogo, nós temos armas brancas de sobra, há diversas armas improvisadas, porretes, facões, Katana, e até uma pá.
Gráficos e visuais
Mais uma vez é hora de destacar o belo trabalho da Techland em Dying Light 2 Stay Human, a ambientação é totalmente imersiva, todos os detalhes são pensados com carinho, por qualquer ponto da cidade você esteja, você vai notar um design característico para aquele local, não é genérico e nem copiar e colar.
Outro ponto que pude notar foi a sincronização labial em Português Brasileiro, eu fico muito feliz quando esse tipo de cuidado é feito em um jogo desse tamanho, isso aproxima o jogador que gasta o seu suado dinheiro investindo em um jogo sem saber do que esperar, a Techland só tem a ganhar com isso.
Devo comprar?
A Techland entrega Dying Light 2 Stay Human maior, melhor e mais realista e com certeza vai fazer você ficar muitas horas jogando com seu mapa gigantesco e com muito a que se fazer. Dependendo do conteúdo pós-lançamento Dying Light 2 pode ter uma legião de jogadores fieis assim como foi no primeiro jogo, se assim como eu você jogou Dying Light 1 por horas seja sozinho ou em co-op, Dying Light 2 Stay Human é uma opção obrigatória para você.
Dying Light 2 Stay Human estreia 4 de fevereiro de 2022 para PS4, PS5, XBOX ONE, XBOX SERIES X/S, PC e em breve para Nintendo Switch.