Durante um episódio do Official Xbox Podcast, o diretor do recém-lançado Metaphor: ReFantazio, Katsura Hashino, comentou as principais inspirações da equipe criativa por trás do título. Segundo ele, as obras de fantasia mais populares da cultura pop serviram de base no início, mas depois eles acabaram deixando-as de lado para focar em algo mais autêntico.
“Bem no início do desenvolvimento, nós pesquisamos a cultura de fantasia mais tradicional. Nossa pesquisa não se limitava somente ao que era a fantasia tradicional, mas por que era escrita daquela forma e o que serviu de inspiração para ser escrita assim” comentou Hashino.
“Enquanto tentávamos aplicar esse aspecto no jogo, acabamos jogando todas essas ideias fora e descobrindo que não seria possível fazê-lo nesse estilo de fantasia tradicional. Não parecia original para nós, faltava a originalidade que nos define. Nós descobrimos que seria difícil aplicar a criatividade que desejávamos em um mundo de fantasia mais tradicional”.
Segundo Hashino, os desenvolvedores passaram a juntar ideias que eles gostavam e, a partir disso, conseguiram desenvolver um universo mais ousado, que fugisse do tradicional. Assim como já confirmado em outras entrevistas, o foco do jogo continuou sendo no lado humano dos personagens, seguindo a mesma abordagem da franquia Persona. Para a Atlus, é sempre importante realçar emoções e fazer com que o jogador se identifique com aquele mundo, de alguma forma.
Metaphor: ReFantazio passou sete anos em desenvolvimento e já se consagrou um grande sucesso logo em sua estreia. O jogo vendeu mais de 1 milhão de cópias em suas primeiras 24 horas e bateu um novo recorde na Steam; com quase 86 mil jogadores simultâneos, se tornou o JRPG com o maior pico da plataforma, ultrapassando o antigo recorde de 60 mil pessoas de Tales of Arise.
Metaphor: ReFantazio está disponível para PS5, Xbox Series e PC.