A Sony Pictures está encerrando seu 2024 com mais um fracasso comercial para a conta: Kraven, o Caçador. Expandindo seu universo de vilões do Homem-Aranha, o longa faturou apenas 20 milhões de dólares em bilheteria nas primeiras duas semanas em cartaz, o que foi classificado como o pior lançamento do estúdio pelo CEO Tony Vinciquerra.
Em entrevista ao LA Times, Vinciquerra reconheceu a derrota, mas reforçou que não se trata de um filme ruim. Ele também defendeu o infame Madame Teia, que teve um desempenho igualmente ruim em fevereiro. De acordo com o presidente da Sony Pictures, grande parte desses fracassos se deve à crítica especializada, que “crucificou os filmes”.
Para defender seus argumentos, Vinciquerra comenta que Madame Teia se saiu bem no catálogo da Netflix, se mantendo no top 10 dos mais assistidos por algumas semanas durante o verão norte-americano. Ele também usou como exemplo a trilogia Venom, que foi atacada pelos críticos, mas “amada pela audiência”.
O CEO também pontua que uma nova abordagem em relação a esse universo se faz necessária, já que eles estão cientes de que caso lancem mais um filme baseado no Homem-Aranha, “a imprensa o destruiria”. Contudo, essa é uma tarefa para o próximo presidente da Sony Pictures, Ravi Ahuja, que substituirá Vinciquerra a partir do dia 2 de janeiro.