Não sei se hoje em dia a palavra dos críticos valem muita coisa, já que muitos jogam a imparcialidade para o beleleu (para não dizer caralho, ops!). Entretanto, se você se importa com a opinião dos críticos, saiba que As Tartarugas Ninja 2: Fora das Sombras agradou praticamente nenhum deles.
Porém, dessa vez os críticos podem ter um certo ponto já que, além das várias críticas ao desempenho de Megan Fox, falaram que o Destruidor não tem nenhuma cena de ação, e para um vilão o que se espera é que ele brigue epicamente com os heróis. Já as tartarugas estão mais frias e violentas, do jeito que falam parecem que viraram Tartarugas Assassinas.
Enfim, leia aí as opiniões da “crítica especializada”
“Existem alguns problemas na história. Me deixe esclarecer; os problemas com a história em Fora das Sombras não estão nem um pouco próximos da gravidade que foi no primeiro filme, de 2014. No entanto, talvez por conta da quantidade de personagens que precisavam ser inclusos, tem uma carga, um sentimento caótico na primeira meia hora, enquanto nós pulamos de evento para evento. Mesmo depois disso, as coisas ainda não se encaixam muito bem. Ê quase como um recomeço sem fim, indo de uma sequência para a próxima sem estabelecer uma continuidade até a última meia hora. Parece meio estranho eu dar para esse filme a mesma classificação que eu dei para o primeiro (uma classificação que eu ainda mantenho), quando ele é extremamente melhor. Eu realmente acho que esse é um filme de três estrelas, mas é o tipo de filme de três estrelas que eu adoro. Esse é o porquê de classificar com estrelas é tão ruim. Fora das Sombras é um grande e divertido blockbuster de verão, e um filme que os fãs das Tartarugas provavelmente vão espernear um pouco sobre. – Den of Geek.
“Nos primeiros 10 minutos de Fora das Sombras, enquanto você assiste a April O’Neil com cara de peixe morto da Megan Fox usar um disfarce que, por acaso, é um uniforme apertado de estudantes japonesas, é obvio que isso é algo muito mais cínico que um filme para a família. Mesmo deixando de lado o enfoque suspeito da câmera, tudo sobre o filme parece feito pela metade, de seus plots extremamente numerosos até seu elenco disfuncional para as ocasionais cenas mais emocionantes. Um senso de humor mais pesado provavelmente dá ao Fora das Sombras uma melhora considerável de seu predecessor pudico, mas é uma bagunça gritante, brilhante e sem conteúdo, cujo melhor ponto são seus rápidos 112 minutos de duração”. – Digital Spy.
“A primeira parte do filme pode parecer um pouco diferente do primeiro, de 2014, mas logo Fora das Sombras mostra suas bases na Retro-Mutagen, com mais plots forçados, mais um ato final fraco e mais gente olhando para o céu. Krang é, felizmente, cruel (‘é como um chiclete mascado com uma cara!’), mas, considerando que ele e seu exoesqueleto aparecem parcamente, não merecia o clímax de chefe final que ganhou. Consideravelmente melhor que seu antecessor, os protagonistas podem estar dando seu melhor, mas as pessoas por trás da franquia parecem, infelizmente, não estar tão interessados assim nos heróis amantes da pizza”. – Empire Online.
“Fora das Sombras é misturado com extrema rapidez, com o diretor nomeado, Dave Green – depois de seu quase-emocionante ‘Terra para Echo’, de 2014 – aprovando muitas das sequências certas de efeitos. Ainda assim, apenas o Bay poderia arruinar tanto tempo e dinheiro ao criar a tomada exata onde o picante e trash subversivo (que as Tartarugas já representaram) se transforma em algo feio, um lixo vazio, feito unicamente para educar os jovens em forças de mercado bruta e consumo indiscriminado. Nossos antigos heróis com casco se transformaram em brutos, valentões frios, roubando nosso dinheiro do lanche e nos dando nada em retorno – a não ser essas dolorosas duas horas de filme”. – The Guardian.
“Stephen Amell é bom o suficiente como Casey Jones, mas o personagem vai de policial para vigilante amigo das Tartarugas mais rápido que Oliver Queen atirando uma flecha. O romance em potencial entre Jones e a April O’Neil da Megan Fox é tão engraçado quanto desnecessário. Então tem os vilões em si; Essa é facilmente a versão mais burra e inofensiva do Destruidor que já vimos em tela – ele não tem nem mesmo uma única cena de luta – e ainda que o Krang impressione com seu visual, o mesmo não pode ser dito sobre seu plano final, que divide seu DNA com todo tipo de blockbuster. Definitivamente, existe diversão em Fora das Sombras, mas a sequência de As Tartarugas-Ninja falha em maximizar o potencial da franquia”. – HeyUGuys.
“Esse esforço com classificação +12 cai, estranhamente, entre dois estereótipos: é, em certos pontos, pesado demais para crianças, enquanto falha em sofisticação de narrativa, ambição e um elenco mais diverso para satisfazer adolescentes criados em uma dieta de Harry Potter, Jogos Vorazes, Maze Runner e filmes superiores de super-heróis. E sua tentativa de alcançar os heróis não seria tão fraca se o filme conseguisse se livrar de algumas risadas. No lugar, a escrita preguiçosa – dos roteiristas do antecessor, Josh Appelbaum e André Nemec – enchem o filme de risadas em cada espacinho. As Tartarugas são bem feitas e dubladas energeticamente, contando com um arco bem vindo, onde eles são presenteados com a possibilidade de fazer ou não uma transição para a forma humana. No entanto, essa oferta só se sobressai por conta da ação tediosa, exagerada e sem sangue e a história – que se torna previsível, incoerente e explicativa demais – que parece ter sido tirada de algum descarte da Marvel. Com a ideia de outro filme, por conta da promessa de retorno de um dos adversários, vamos rezar que o terceiro projeto não passe de uma ameaça vazia”. – The List.
“A sequência de Dave Green vai mantes os fãs jovens e os nostálgicos mais que entretidos; Fora das Sombras é um exemplo primordial de cinema pipoca. O filme não vai mudar os filmes de quadrinhos para sempre – mas, claramente, essa nunca foi a intenção. Um desenho de sábado de manhã criado para as telonas, é virtualmente à prova de críticas. Em uma tentativa de injetar um plot mais emocional no caos cartunesco, as Tartarugas ficam obcecadas em serem aceitas pela sociedade. Eles ainda tocam na questão de se tornarem humanos (com a ajuda de uma gosma roxa mágica). Como o monstro do Frankenstein ou os fãs de My Chemical Romance, as Tartarugas são mostradas como excluídos procurando por um espaço no mundo. Para esses heróis com cascos, casa é onde a pizza está”. – SciFi Now.
Então, parece que o filme onde tartarugas mutantes, que também são ninjas, mas lutam na porradaria contra outros animais mutantes, não é essa obra de arte que muitos queriam ver. rsrs
Fonte: Legião dos Heróis