A Plutão Livros lança neste mês o seu novo romance de ficção-científica intitulado A Diplomata, da escritora G.G. Diniz. O livro integra o movimento sertãopunk que busca trazer representatividade nordestina para a ficção especulativa (que envolvam o sobrenatural como fantasia, terror, entre outros).
A Diplomata conta a história de Feitosa, uma sobrevivente em um mundo devastado no qual somente os super-ricos puderam sair da Terra, e deixaram para trás todos os outros. Quem ficou é obrigado a sobreviver revirando o lixo. Quando as mulheres começaram a ser sequestradas – levadas para Éden, a nova colônia lunar – por motivos secretos, a personagem Feitosa percebe que pode ser a próxima vítima, mas não vai se render tão fácil.
“Acho que é o lançamento mais importante da Plutão desde Olhos de Pixel, vencedor do Jabuti. É um livro com uma visão única sobre os conceitos da ficção científica”, conta o editor chefe da Plutão, André Caniato, que está empolgado para que os leitores conheçam a obra.
O livro traz ainda bastante representatividade negra e é escrito por uma autora negra e nordestina, que levanta a bandeira da causa.
A Diplomata é o primeiro livro de uma duologia sertãopunk que se passa no mesmo universo de Morte Matada e O Sertão Não Virou Mar da mesma autora. Em seu romance de estreia, ela explora questões de gênero, raça e classe em um futuro nada utópico.
O livro está disponível no site da Plutão, e por outras plataformas como a Amazon Brasil.